quinta-feira, 6 de outubro de 2011

INCRÍVEIS MANIFESTAÇÕES

Prezados, desde que comecei escrever este blog evitei falar em eleições na OAB ou mesmo em oposição. A proposta do espaço é debater os assuntos, trazer as novidades, as críticas e situações vividas pelos Advogados para que, aí sim, no futuro, possamos discutir os rumos da OAB e da Advocacia. Ocorre que nestes últimos três dias, principalmente com a publicação da foto do Prof. Leonel Machado Pereira num simples almoço, a coisa ferveu!!! O número de e-mails que recebemos no blog, quase todos sugerindo participação, criação de novos "blocos" de discussão em todas as cidades do Estado realmente aponta no sentido de que há bastante espaço para o debate e a participação dos Advogados Catarinense, principalmente dos Jovens Advogados. Em alguns e-mails, a sensação que tive é que os advogados não se sentem a vontade para discutir na OAB. Eles se referem ao órgão como se fosse de "poucos", de "clubinho", de "sempre os mesmos", enfim, restrito aos "amigos do Rei". Não sei porque isso acontece, já que as portas da OAB estão sempre abertas e etc. Mas, o fato é que o sentimento é em todo o estado e se isto deve está acontecendo, porque a "voz do povo é a voz de Deus". Por fim, uma grande preocupação minha que quero compartilhar com vocês: pedi para vários colegas que me mandaram e-mail autorização para publicar suas participações. A resposta de todos foi a mesma: desculpe, mas não quero me incomodar. Desculpe, mas não quero ser perseguido. Desculpe, desculpe, desculpe......Gente, isso sim é preocupante. Perdemos a liberdade de expressão? Viramos reféns de nossos líderes?

Um comentário:

  1. Everaldo,
    Essa é uma realidade incrível. Senti isso quando me candidatei a OAB na subseção de Blumenau. Existem pessoas que até hoje não falam comigo, pois cometi o pecado mortal de ir contra a "vontade do rei" (leia-se poder posto). Estamos numa época em que não se questiona, não se critica, que ninguém quer se encomodar. Aí acontece que o país estagna, a injustiça cresce, e a reclamação também! Quem cala, concente não é? E quem concente não me reclame depois.

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