terça-feira, 29 de setembro de 2015

ESCOLHAS

Do Facebook extraio o seguinte - e perfeito - post do Dr. Orlando Celso Da Silva Neto.

Infelizmente, parece que às vésperas de eleições até mesmo os afônicos crônicos bradam.

É fato que o Dr. Adriano Zanotto se distanciou da OAB - assim como da advocacia - para seguir carreira na política partidária. Porém, caso quisesse legitimar sua pretensão de presidir pela terceira vez a OAB/SC, ele deveria ao menos ter exercido sua prerrogativa de ex-presidente, participando ativamente das sessões do Conselho Pleno.

Se saiu como o aluno gazeteiro que perdeu a preleção e terminou o ano em recuperação. 
Fiquei sabendo que o colega Adriano Zanotto usou as redes sociais para criticar o Conselho Federal e, de quebra, tentar atingir a Seccional, cuja gestão tanto tem feito pelos advogados catarinenses. Sinto-me obrigado a esclarecer a meus amigos, com tristeza, que, nesses quase três anos da atual gestão, ele (o Dr. Zanotto) poucas vezes participou das sessões do nosso Conselho Pleno (onde tem assento e voz, por ser ex-presidente da OAB/SC), ao contrário do que fez, por exemplo, o Dr. Amauri Ferreira, presença constante. 
Talvez o Dr. Zanotto não saiba, porque até recentemente tinha outras prioridades (afinal, a vida é feita de escolhas), mas por aqui temos feito a nossa parte.
No dia 26 de fevereiro deste ano, após profundo debate, deliberamos por enviar uma Moção da Seccional catarinense ao CFOAB exigindo ação firme da OAB contra a corrupção que assola nosso País. Nesta sessão,na qual o Dr. Zanotto não foi visto, os Conselheiros recomendaram inclusive estudos para apurar se há fundamentos para denunciar a presidente da República por eventual crime de responsabilidade.
A matéria está desde aquela data publicada no site da Seccional e pode ser consultada em mais detalhes por quem tiver interesse:
As vezes, no afã de aparecer, tomam-se decisões e emitem-se opiniões desinformadas, mas isto é muito ruim para o advogado catarinense, que pode ser (ainda que involuntariamente) enganado pela informação equivocada do Dr. Zanotto. Se ele tivesse sido um ex-presidente mais presente, certamente teria feito uso do assento e voz de que dispõe na OAB/SC – e não das redes sociais – para se manifestar sobre o assunto.
OAB forte e respeitada se constrói com trabalho, não no Facebook.

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